Coimbra é uma cidade historicamente universitária com uma das mais antigas universidades da Europa, por isso recebe o cognome de
“cidade do conhecimento.” Conta com cerca de 135 mil habitantes sendo 35 mil estudantes universitários. Banhada pelo Rio Mondego, a cidade, que foi capital de Portugal até 1255, quando passou para Lisboa, foi berço de 6 reis de Portugal e tem como padroeira Santa Isabel, em homenagem à Rainha Isabel.
Em Coimbra se ouve música, se vê arte por todo lugar, inclusive se ouve a tradicional música portuguesa ao som das guitarras da terra, muitos corais, muitos teatros e conta com 31 galerias de arte espalhadas. Os estudantes universitários formam uma população de espírito critico, são sempre irreverentes e demonstram grande competência profissional reconhecida pela cidade.
Conheça bem a Universidade, a maior atração da cidade, com suas instalações medievais e sua Biblioteca Joanina, considerada a mais exótica e original das bibliotecas barrocas da Europa. É importante ter tempo para ouvir o campanário da universidade, o sino, que toca de hora em hora e que os estudantes chamam-no de cabra. Na biblioteca moderna, encontramos tudo sobre literatura portuguesa e as obras completas de Gonçalves Dias. Procure conhecer as festas acadêmicas de Coimbra, as duas mais importantes são: a Latada e a Queima das Fitas.
A primeira ocorre no mês de julho, quando entram os calouros (que eles chamam de caloiros). Os estudantes se fantasiam livremente e formam um cortejo barulhento percorrendo toda cidade, demonstrando a ruidosamente a alegria da classe estudantil. Termina com um banho dos caloiros no Rio Mondego. Chama-se latada porque é a festa das latas. No Brasil chamaríamos de festa do barulho. A segunda, a Queima das Fitas, ocorre em maio, e é a maior festa estudantil da Europa. Consiste em serenata nas escadas da Sé, e dura 9 dias. Cada faculdade faz a sua programação que deve inserir atos e fatos desde a entrada na universidade até a colação de grau.
Visite a Quinta das Lágrimas onde se encontra a Fonte dos Amores e a Fonte das Lágrimas, que foram cenários dos amores de D. Pedro e D. Inês de Castro. |