Ao visitar Roma, a cidade eterna, uma parada obrigatória são as ruínas do Fórum Romano. De lá recordamos que o último rei de Roma foi Tarquínio, o Soberbo, em 534 a.C. Com seu assassinato, em 509 a.C. terminou a Monarquia e surgiu a República Romana.  Em 60 a.C. face os problemas existentes na República, os generais de Roma resolveram formar o Primeiro Triunvirato com Júlio César, Pompeu e Crasso, dividindo o governo entre os três.

Em decorrência de sua popularidade, Júlio César elegeu-se cônsul e assumiu a liderança do grupo, até ocorrer a famosa história do Rubicão – “a Alea Jacta Est.” César tornou-se ditador e daí veio o Segundo Triunvirato formado por Marco Antônio, Otaviano e Lépido. César foi assassinado por Brutus e Otaviano, que passou a ser chamado de Augustus, iniciou o chamado Imperium Romanum, em 27 a.C. Ele foi imperador até sua morte, em 14 a.C. O Imperium Romanum nasceu em 27 a C. e terminou em 476 d. C.  quando Roma foi  invadida pelos bárbaros.

O Imperium Romanum foi grandioso em sua dimensão e em seu poderio. Tinha como figura central a do Imperador, com todos os poderes terrenos e perspectivas divinas.  Foi caracterizado pelos sangrentos combates de seus gladiadores. Roma era, naquela época, a potência do mundo. De lá se decidia sobre a guerra e sobre a paz, e se praticava o culto imperial. Os inimigos eram exterminados porque um Império daquele tamanho não podia ter adversários, somente amigos e aduladores.  O Império Romano foi o maior império que a história conheceu. Maior do que o Império alcançado por Alexandre, o Grande e Carlos Magno, sem falar nos sonhos de Napoleão Bonaparte.

O Império Romano tratou de temas que hoje ocupam as manchetes de nossos jornais como: liberdade, direito e justiça, integração dos estrangeiros, eficiência gerencial, poder militar e serviço público. Roma era a Urbe, daí o nome urbano, aquilo que se refere à cidade. Existiam grandes diferenças entre habitar na Urbe e habitar nas províncias. Quem morava em Roma gozava dos privilégios; quem morava nas províncias arcava com o peso fiscal e os encargos do império. Os moradores de lá eram diferentes dos moradores de cá.  Será que no Brasil também é assim? Aprenderam com o Império Romano que vale a pena residir em Brasília?