25 - Cuba - Vale a pena visitar
Autor: Aldy Mello
 
A cidade de Havana agrada qualquer gosto, expondo suas fortificações renascentistas, igrejas e conventos barrocos e seus inúmeros palácios.  Como São Luís, Havana é Patrimônio da Humanidade, reconhecido pela UNESCO desde 1982.  Cuba atrai, pelo que se sabe dela, pela referência mundial que é.

Visitar Cuba não deve significar apenas um prazeroso encontro com o Mar do Caribe, nem tão pouco descobrir a encantadora cidade de Havana, chamada pelos espanhóis de San Cristóbal de La Habana.
Em Cuba há cultura e arte, palácios e cortiços, fartura e carências, ideal e cansaço como em outro qualquer país do planeta. O desmoronamento do império socialista, regido pela URSS, foi um golpe para a Revolução cubana, com repercussões graves e transcendentais.

Sua resistência impressiona quem a visita, e muito mais quem se dispõe a sair dos embalos da salsa e esquecer um pouco o afrodisíaco monjito para ir às universidades, às praças e às ruas conversar com os cubanos.  Foi assim que procedi, quando estive em Havana. O embargo imposto à Cuba não é apenas proibir o comércio com os Estados Unidos. É uma guerra econômica e política, atingindo a vida de todos os cidadãos cubanos e dificultando a trajetória da Revolução.  Diz-se que o país vive ainda um tipo de período especial em tempo de paz (de paz aparente) sem usar as armas.

Com o embargo, Cuba perdeu quase tudo que conquistara, inclusive suas fontes de abastecimento e seus mercados. A agricultura ficou sem fertilizantes, sem peças de reposição, sem insumos e ração, caindo todos os níveis de produção de alimentos no país.  Cuba ficou sem pneus e tratores, sem combustível, algodão, tecidos, papel, remédios, livros didáticos. As fábricas cubanas ficaram sem matérias-primas, sem reposição de peças, faltando enxofre e amoníaco para a produção niquelífera, a segunda do país. Falta material de construção como areia, cimento, pedra, deixando Cuba sem construir. A economia cubana ficou sem crédito, porque o bloqueio fechou as portas dos organismos financeiros internacionais, enfim, os dias da Revolução pareciam estar contados, a mídia já anunciava o advento do seu desaparecimento, com a possível queda de Fidel Castro. Mas Cuba reagiu e enfrenta sua segunda revolução, a da honra.

O povo cubano parece não querer renunciar seus ideais, arriar suas bandeiras, mostrando ao mundo que fará a opção por uma nova luta sem armas. Preferiu ser digno de dezenas de heróis nacionais que morreram pela independência do país, digna de seus símbolos como José Marti e Che Guevara. Parece, assim, disposto a não deixar que lhe tirem a pátria, a justiça, a Revolução e a honra que conquistou, para voltar ao passado. É esse o sentimento de que se compartilha com a gente comum, sua disposição de combate, seu espírito de sacrifício, seu sentido de honra, mesmo sob as maiores privações que lhe são impostas.

Cuba é assim - a convivência do realismo com a utopia, da pobreza  material com a riqueza do espírito, do sonho com o pesadelo. Lá, há muito que aprender.
 
 
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